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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Clarice Lispector me entenderia

Acredito que esse post venha parecer confuso e doido, mas quando se esta 3 noites dormindo pouco e super tensa por causa de um processo seletivo chamado Vestibular, não se pode esperar muita coisa (ainda mais de alguém que está prestando vest para Ciências Sociais).
Ontem voltando de uma caminhada ao centro, vim pensando algumas coisas que vou expor aqui.
Se você é uma pessoa normal, mulher, que acredita que por mais que alguém pisou na bola com você, falou e não cumpriu, dentre outros diversos itens, mas mesmo assim, vc continua acreditando que existem pessoas que sabem o que quer, decididas e que honram suas palavras, você com frequência se frusta, pois vê que tudo INfelizmente é sempre igual, e que a "excessão a regra" está perdida por ai, no seu meio social que não está.

Porque quando nós começamos a gostar de alguém ( não me incluo nesse NÓS, no momento essa ação ou essa palavra GOSTAR, não faz parte da minha vida!), nós ou VOCÊ, idealiza alguém sem defeitos, tudo que a pessoa faz por mais ridículo que seja ou sem lógica, achamos tudo isso lindo e super legal?
Ontem descobri o PORQUÊ! Isso acontece porque idealizamos uma pessoa perfeita e nos obrigamos a crer que isso é uma verdade e AI DAQUELE QUE FALAR AO CONTRÁRIO!
Acho* que é por isso que estou solteira (hahaha), a primeira coisa que vejo em uma pessoa são os pontos negativos, vulgo defeito e o o feitiço acaba instantaneamente, nem dá tempo de gostar.
Discordo totalmente de quem fala que a primeira coisa que vemos no próximo é um defeito semelhante ao nosso, isso (pelo menos para mim), não faz sentido algum.

Com diria um ex professor meu de literatura:
- Eta costume besta de colocar certas pessoas no pedestal e achar que estamos nos deparando com a perfeição, com a descoberta do ano.
Doce ilusão.
Se Clarice Lispector fosse escrever um conto sobre o meu dia de ontem diria que estou muito introspectiva e acabei tendo um momento de epifania. Adoro momentos de epifania (ou não), é como se um problema ou o centro das atenções se reduzisse a nada, ao pó.
Eu estava dando muita importância pra algo tão vazio, sem graça, sem sentido e sem futuro; sorte que não sou uma pessoa efusiva, inconsequente que vai agindo. Obrigado Deus por ter dado alguma sabedoria em certos momentos que eu queria falar muita coisa e optei pelo silêncio, evitei coisas desagradáveis, tenho plena convicção disso.
Voltando para o fato de idealizar uma pessoa e situação, enquanto a isso posso dormir tranquila, porque graças a Deus, não me deixei levar por palavras "fracas e sem talento" (como diria um amigo meu).
Não sou "A FORTONA", mas digo que estou lutando para isso, não desejo ser a pedra em pessoa, mas sim ter discernimento necessário para saber o que vale apena insitir e o que não vale, apenas isso.

Alvos para 2010?
Prefiro começar agora do que esperar 14 dias para por em prática certas coisas.
Por fim, no PEDESTAL, vai ficar apenas o microfone, se é que me entende.

Sem mais!

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