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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Eu acredito.




Fazer uma faculdade de Ciências Sociais, estar inserida em um grupo de pessoas que buscam a racionalidade em todas as coisas não é fácil. Questionamentos são feitos a todo tempo para as pessoas que crêem na existência de Deus e na sua eficácia.
A sua existência é questionada em todos estante e a péssima situação que se encontra a sociedade, que está afundada em pobreza, desigualdade, individualismo, orgulho, soberba, muitas vezes é atribuído ao cristianismo, como a causa de todos esses problemas, pelos céticos.
Se Deus existe, porque há pobreza então?” Essa é a pergunta que é feita com maior freqüência, ou então, porque a Igreja dita tanto os parâmetros de conduta dos seres humanos? Porque um Cristão não se embriaga, não se droga, enfim, não age como o mundo dita para que se viva?
O que eu mais escutei nesses dois anos de curso é que o cristão é condicionado a ter certos valores, a não fazer certas coisas, como um meio de controle vindo da própria Igreja.
Discordo COMPLETAMENTE! Com toda a certeza, tudo que é instituído por homens pode ter seu lado podre, seu lado falso, na prática pode ser totalmente diferente, como também pode ser algo totalmente íntegro, sincero, verdadeiro, cheio de boas intenções.
Piadas a respeito da existência de Jesus, de seus milagres, de sua morte, da manifestação do espírito santo sobre as pessoas, a nossa sociedade, redes sociais, estão cheio dessas piadas contra tudo que Jesus foi e é.
Quando me deparo com tal situação, sinto tristeza, tristeza em ver que algumas pessoas enxergam um Deus mal, ou melhor, um Deus inventado por humanos que não tem poder nenhum. Ou pior, na realidade estão tão cegos que não conseguem, não querem enxergar o que Deus É e o que Ele pode fazer.
Não me julgo melhor por acreditar e confiar em Deus, não acho que sou “a escolhida”, diferente, não atribuo juízo de valor quanto a isso, não sou etnocêntrica, achando que o que creio seja melhor do que a crença de outras pessoas ou a falta de alguma crença, mas a questão é: Como não acreditar em algo que você se recusa a experimentar? Não tem como saber se algo é válido, se é legítimo se você se recusa a pelo menos se relacionar com isso.
Nesse tempo que me relacionei com tantos ateus, agnósticos, nesse tempo que fui freneticamente questionada no porque eu insisto em crer em Deus, consegui firmar algo que percebi desde o início: O quanto uma pessoa que não crê na eficácia e na existência de Deus é VAZIA! Vazia sim e sem forma. Fica buscando se preencher com qualquer DROGA, com qualquer UM, ou com TODOS (AS), isso é fato para mim.
Eu não atribuo a Deus todas as desgraças que acontece no mundo, não atribuo a Ele a falta de amor, compaixão, ao individualismo a pobreza e nem acredito que o fato de eu não querer me envolver com certas coisas seja por medo de Deus ou por condicionamento dele, pois o que eu deixo de fazer não é por medo, mas sim por simplesmente acreditar que NÃO PRECISO de certas coisas, certas coisas não me completam, não me deixa feliz, enfim por não acreditar que certas coisas sejam o melhor para mim.

A cada vez que me envolvo com as questões sociais, cada vez que estudo, percebo, analiso a pobreza que existe nesse sistema falho que é o capitalismo, vejo que se não fosse Deus na minha vida, eu realmente não sei o que seria de mim, com certeza estaria andando em círculos e infeliz.
Não sou a pessoa mais feliz do mundo o tempo todo, como a própria bíblia diz, que nesse mundo nós nunca iremos nos sentir totalmente completos pelo fato de estarmos em um mundo PODRE, mas pelo menos eu sei que em quem eu confio, acredito, luta por mim e busco centralizar TODAS AS COISAS que envolvem a minha vida nas mãos Dele.

É isso, o relato de uma mulher crente em Deus, em tudo que Ele faz e que luta por uma sociedade melhor, igualitária, com mais amor ao próximo, por mais FÉ NELE!

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